Flores do Flamengo
A canção de Vandré conhecida por Caminhando tem como título “Pra não dizer que não falei de Flores“. Nesses tempos bicudos, é um reconforto poder falar só (quase de flores que é um assunto que, pelo menos para os leigos como eu, não está sujeito a maiores controvérsias.
O objetivo dessa “saite” é mostrar as flores do Aterro do Flamengo e do Cerrado, flores no sentido literal, e também no figurado, flores que fazem parte de outras coisas interessantes que podemos encontrar e desfrutar.
Este espaço está aberto para colaboradores. Convido que nos ajudem a resolver nossas dúvidas, corrigir nossos enganos de amadores e para enviar contribuições que se enquadrem em nosso tema.
Quando comprei um apartamento no Flamengo, ainda um pouco pesaroso de perder os jardins do Condomínio Pedra de Itaúna na Barra onde morava, escutei de minha amiga Frida Eidelman, antiga moradora do bairro, que eu estava comprando um apartamento e ganhando de bônus o Aterro . Achei que era bairrismo.
Praticamente não pude aproveitar tê-la como vizinha, já que faleceu poucos meses depois. Hoje compreendo o que ela queria dizer. Ao escrever aqui sobre o Aterro do Flamengo, descubro que ele é o único grande espaço, desse conturbado Rio de Janeiro, sobre o qual só consigo falar bem (que Deus e os cariocas o preservem).
O Aterro, como é chamado nas vizinhanças, inscreve-se na paisagem monumental da margem esquerda da entrada da Baía da Guanabara. Como a palavra “aterro” faz lembrar, é uma contribuição humana à paisagem que não desmerece o conjunto dessa cidade que, apesar de tudo, continua Ma-ra-vi-lho-sa.
Flores do cerrado
Com a divisão de meu tempo entre Rio e Brasília, resolvi incluir aqui também as Flores do Cerrado uma paisagem aparentemente inóspita mas cheia de incrível vida, mesmo em seus períodos mais secos.
Carlos Feu